
Funcionava da seguinte forma: todos os atletas recebem medalhas, ouro, prata ou bronze, mas isso depende do tempo que cada um fizesse na prova. Por exemplo, na categoria Mirim II (10 anos), o atleta que fizesse abaixo de 40'' levaria a medalha de ouro, aquele que fizesse entre 41'' e 45'' levaria a prata e acima de 46'' levaria o bronze. Se o primeiro lugar da prova não atinge o tempo de 40'' é logico que ele não recebe a medalha de ouro e acaba sendo forçado a treinar mais pra baixar seu tempo, ou seja, a disputa não seria com o coleguinha da raia ao lado, e sim contra seu próprio tempo.
O que gostei foi que dessa forma as crianças, desde já, criam uma guerra contra o relógio, tentam ser cada vez mais forte independente de quem está na raia ao lado, embora a competição com o outro sempre irá existir.
Crianças adoram medalhas, querem colecionar a todo custo aquele pedacinho de metal com fita. Tudo dentro da normalidade, com o tempo essa paixão por medalhas diminui e o que cresce é o numero de horas que acabam treinando, e a vontade de auto superação em cada competição. Aí então, a medalha a ser ganha tem outro gosto, outro significado.
Joanna, Eu, Vitor, Julia e Petter Agora rumo ao SULBRASILEIRO em PoA. |
Um P.S. para os curiosos... kkkkk!!! Pra levar o ouro na minha categoria precisava fazer os 50 livre abaixo de 33". Fiz em 30"28. E não nadei com a touca das meninas super poderosas hihihih!!!