sábado, 30 de junho de 2012

Cer véio com Bolhas

Parece que os blogs andam meio atirados, deixados de lado... Pelo menos não tenho lido nada nos blogs que inspiraram a criação do meu. Pessoal da equipe tá meio desmotivada... nas palavras, espero que só nas palavras.

Passei quase dois meses sem bike. Assim que decidi que iria comprar uma outra bike, minha branquela foi vendida. Mais rápido do que imaginei e por consequência, os treinos acabaram sendo feitos indoor. UMA LOUCURA... coisa pra doido mesmo. Acho que nunca assisti tanto a TV como nesses últimos tempos.

Bike nova chegou quinze dias depois de meu aníver... Presentão! 'Cer véio para a véia'. Plástico bolha pra tudo que é lado, caixas, caixinhas, e mais plásticos pra arrematar. Minha bike tamanho infantil estava ali, só faltava montar algumas pecinhas e pronto.

Com meus imensos 1,59 de altura, fica fácil imaginar que a P2 tam. 48 ao lado de uma bike 'normal' pareceria de criança. É.. e parece mesmo.





Agora a branquela será bem lembrada pelas fotos e ficará na memória por tudo de bom que ela me proporcionou... nenhum tombo!


Pensando em 70.3 em Penha... Se já está dando um frio na barriga dois meses antes da prova, faço idéia no dia.

Temos dois meses de treino no frio agora, embora essas ultimas semanas tenham sido um pouco esquisitas em relação ao tempo. E, deixando o gripão de lado, até que ando animadinha pra treinar. heheheh!! Deve ser por causa do brinquedo novo.




Em uma das pedaladas indoor (treininho longo), estava assistindo uma reportagem sobre corrida na TV (sim, a inseparável na hora do treino - nunca pensei que um dia escreveria isso). E então, pra finalizar o programa, ouço a seguinte citação:

Ao quebrar a última esquina antes da porta de casa, os pés no freio sustando o percurso, parando na calçada final antes da ducha, corcundando as mãos sobre os joelhos, pingando cachoeiras de satisfação, as pernas bambas tentando seguir sozinhas, é aí que o corpo todo dói a melhor dor do mundo. É o mal vindo para o bem.

Quando terminou, pensei... será isso de onde? Achei que colocariam o autor... Nada! Não sei de quem é.. O que encontrei, mais tarde na internet (facilidade isso, não?!), foi o mesmo texto em outros 3 blogs. Aqui vai outro trecho que vale a pena ler e ler de novo...

Eu adoro correr. É quando me sinto dentro da minha pele, é quando tenho certeza que minha alma não vai explodir e sair flutuando de mim, para longe do meu braço dolorido de tanto esticar. A respiração de cada passo sanfona meu espírito, que encolhe e incha, mantendo tudo sob controle, o mais absoluto equilíbrio. Correr é uma espécie de transcendência. É meditação, é contemplação, é conexão, é aprender a fruir cada coisa por vez. Nada existe, nenhuma cena, obstáculo ou situação, antes de passar pela vida acontecendo em cada pisada. É avançar sobre o tempo, que a esta altura nem é mais tão importante. Correndo, e só correndo, eu entendo o valor do que não pode ser somado, medido, adulterado, apossado. Eu corro para liberar a droga que retarda minha doença degenerativa que é viver, sentir, ser, ter, estar. Tudo um dia acaba. Assim como o tênis velho que, de tempos em tempos, abre espaço para um com cheiro de novo. Que continuará ensinando – andar não significa perseguir...


Arrááá... não contei como foi a primeira volta na morcega... foi de sentar e rir, pra não chorar!
Outra hora alguém conta, ou eu mesma escrivinho por aqui.

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